11 de jul. de 2010

Assista cenas inéditas de 'Harry Potter e as Relíquias da Morte'

A divulgação de 'Harry Potter e as Relíquias da Morte' está à todo vapor.
Após dois trailers, agora o longa ganha um especial da rede ABC, com cenas inéditas dos últimos dois filmes e entrevistas com o elenco.
A primeira parte começa com Harry, Ron e Hermione em uma perigosa missão para encontrar e destruir o segredo da imortalidade e destruição de Voldemort — as Horcruxes.
Sozinhos, sem seus mentores ou a proteção de Dumbledore, os três amigos agora dependem um dos outros mais do que nunca. Mas no caminho estão Forças das Trevas que ameaçam acabar com eles.
Paralelamente, o mundo da magia se tornou um local perigoso para todos os inimigos do Lorde das Trevas. A guerra aguardada com temor há muito tempo já começou e os Comensais da Morte de Voldemort tomaram o controle do Ministério da Magia e até mesmo de Hogwarts, assustando e capturando qualquer um que se oponha a eles. Mas eles ainda buscam o prêmio de maior valor para Voldemort: Harry Potter. O Escolhido se tornou o caçado quando os Comensais da Morte saem em sua busca com ordens de levá-lo para Voldemort… vivo.
A única esperança de Harry é achar as Horcruxes antes de ser encontrado por Voldemort. Mas, à medida que procura por pistas, ele descobre uma lenda antiga e quase esquecida: a lenda das Relíquias da Morte. E se a lenda for verdadeira, isso poderia dar a Voldemort o imenso poder que ele tanto busca.
Harry nem imagina que seu futuro já foi decidido pelo seu passado, quando naquele dia fatídico, ele se tornou o "Menino Sobrevivente". Não mais só um menino, Harry Potter está cada vez mais próximo da tarefa para a qual está se preparando desde o primeiro dia em que pisou em Hogwarts: a batalha final com Voldemort.

'Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte I' chega às telonas no dia 19 de novembro de 2010. Já a parte 2 chega em 15 de julho de 2011.

18 de jun. de 2010

Elogiado pelos críticos, "Toy Story 3" chega aos cinemas

Já se vão mais de dez anos, mas os especialistas garantem que valeu a espera. "Toy Story 3" chega neste fim de semana às salas de cinema dos Estados Unidos e do Brasil cercado de elogios por sua qualidade técnica, roteiro e diálogos.
Escrito por John Lasseter e Andrew Stanton e dirigido por Lee Unkrich, todos eles veteranos da Pixar, "Toy Story 3" estreia em 3D, e a maioria de seus personagens foram redesenhados usando um novo software.
Se passaram quinze anos desde o lançamento "Toy Story" e mais de dez desde "Toy Story 2" e, nesse tempo, tanto a Pixar quanto os personagens da saga amadureceram.
Em "Toy Story 3" o tempo passou quase de forma linear. Andy, já um adolescente, está a ponto de ir para a universidade e decide fazer uma "limpeza" em seu quarto para se desfazer de alguns desses brinquedos, com os quais há muito tempo não brinca.
Temendo acabar no lixo, Buzz, Jessie e seus companheiros se escondem em uma caixa com artigos que vão ser doados a uma creche.
Aquilo parece, em princípio, o paraíso, mas quando se dão conta que foram levados à sala de crianças pequenas, que ainda não estão prontas para este tipo de brinquedos, se veem obrigados a planejar uma fuga.
Além dos personagens já conhecidos, a terceira parte da saga traz Ken, "marido" de Barbie, com a voz de Michael Keaton, e Lotso, um urso de pelúcia com cheiro de morango que foi dublado por Ned Beatty.
Tom Hanks continua sendo a voz de Woody e Tim Allen dubla Buzz Lightyear, enquanto Joan Cusack é Jessie, Jodi Benson faz a boneca Barbie e Don Rickles e Estelle Harris emprestam suas vozes ao casal de Senhores Batata.
Ainda não se sabe se "Toy Story 3" conseguirá repetir o sucesso de bilheteria de "Toy Story" e, sobretudo, de "Toy Story 2", com uma arrecadação de mais de US$ 485 milhões, mas os críticos que já viram se mostraram encantados com o filme e asseguram que é a melhor animação dos próximos meses.
Todd McCarthy, crítico veterano e colaborador do site "indieWIRE", escreve, por exemplo, que as terceiras partes das sagas costumam ser os filmes "nos quais o cineasta se perde" mas, para ele, "Toy Story 3" consegue romper com esta maldição.
Marshall Fine, do jornal online "The Huffington Post", afirma que "Toy Story 3" não é só um dos melhores filmes de animação de 2010 como também "um dos melhores filmes do ano em geral" e afirma que a terceira parte da saga é melhor que as duas anteriores.
No popular site de críticas cinematográficas "rottentomatoes.com", "Toy Story 3" obtém uma qualificação de 100%, ou seja, a mais alta possível na página, que considera que "Toy Story 2" é o melhor filme de todos os tempos.
Na mesma semana de estreia do filme foram lançados também um jogo de videogame sobre o filme criado pela produtora Avalanche Software e um aplicativo para iPhone e iPod Touch, com trailers, histórias em quadrinhos e vários jogos, destinados principalmente às crianças.
Entretanto, críticos afirmam que o conteúdo para iPhone e iPod é chato, e questionaram que, apesar de ter sido anunciado como gratuito, os usuários são obrigados a pagar até US$ 9 para conseguirem fazer o download de todos os jogos.

Toy Story 3: nossos brinquedos, nossa história

15 anos atrás, quando Toy Story estreou, o impacto de seu benchmark tecnológico – primeiro longa de animação inteiramente criado por computador – obscureceu o que viria a ser o real trunfo de seus criadores, a Pixar: o extraordinário poder de sua narrativa. Na década e meia que se seguiu, a animação digital multiplicou-se em dezenas de concorrentes, na proporção em que a tecnologia tornou-se mais simples, eficiente, acessível e barata. E no entanto muito pouco dessa concorrência chegou a fazer séria ameaça ao domínio da Pixar no setor. Seu diferencial não é a tecnologia, é a história. Não a forma, mas o conteúdo. Não a eficiência, mas a imaginação.

E assim, 15 anos, muitos recordes de bilheteria e prêmios depois, o ciclo iniciado pelos pioneiros Woody (voz original de Tom Hanks) e Buzz (voz original de Tim Allen) chega ao final. Justo no momento em que a Pixar está em seu apogeu como força de mercado e a animação digital vive um momento de glória graças ao apetite das platéias pela experiência 3D – uma consequência natural da hegemonia estética de games e animação digital.

O primeiro episódio da trilogia era inspirado em lembranças da infância de John Lasseter , então dando seus primeiros passos autônomos depois de anos na animação da Disney, recrutado com uma turma de formados da universidade Cal Arts que também incluía Tim Burton e Brad Bird. Lasseter é o típico baby boomer, a geração da prosperidade pós-guerra, primeira criada à luz da TV mas ainda entretida com brinquedos artesanais herdados de seus pais. A genialidade do primeiro Toy Story era retomar o dilema original de Lasseter e sua geração e torná-la interessante para pais e filhos de outros tempos. A oposição entre o brinquedo “antigo”, representado por Woody, uma marionete típica dos anos 40 e semelhante a um brinquedo que Lasseter tivera na infância, e o brinquedo “moderno”, transformado de um GI Joe (que era o brinquedo original de Lasseter) em um astronauta cheio de comandos automáticos, típico do final do século 20, era ao mesmo tempo uma lembrança gostosa para os pais e um dilema real para a garotada que tambem continuava herdando “velharias”.

A oposição também revelava o tema mais profundo, constante e importante do que viria a ser a trilogia: o poder do tempo. Brinquedos são objetos de grande carga emocional que, desde o começo, são destinados à destruição ou abandono, feitos para marcar etapas na vida de uma pessoa e descartados assim que não atendem mais à curiosidade e à inteligência. 


O tema da natural obsolescência do brinquedo – e o quanto ela marca a passagem de tempo na vida de cada pessoa – foi aprofundado em Toy Story 2, dirigido por Lasseter em 1999. A boneca Jessie (voz original de Joan Cusack), possivelmente contemporânea do cowboy Woody, era resgatada depois de um longo exílio no terrível limbo do depósito, transição inevitável para o brinquedo ainda íntegro mas não mais privilegiado pela atenção de uma criança que se tornou adulto.

Toy Story 3, que estréia hoje em todo o mundo, encara o tema de frente. Dirigido por Lee Unkrich (que co-dirigiu Toy Story 2) TS3 coloca todo o universo dos brinquedos apresentados nos filmes anteriores na encruzilhada fatal de suas breves existências: Andy, o dono dos brinquedos, está agora com 18 anos , completamente desinteressado por qualquer coisa além de meninas, videogames e a iminente ida para a universidade. Que destino terão suas antigas preciosidades?

A platéia infantil que amou o primeiro Toy Story tem, agora, uma idade semelhante à de Andy. Seus pais continuam com as mesmas lembranças, e há uma nova geração inteiramemte à vontade com o 3D (TS3 é em ótimo 3D) para apreciar o frenético ritmo das perseguições e fugas que ocupam o segundo ato da trama, quando os brinquedos vão parar numa creche eTS3 assume um tom divertidíssimo, parte videogame, parte filme noir de prisão. Há um urso de pelúcia mal intencionado, um boneco-bebê sinistríssimo e o obrigatório casal Ken e Barbie, absolutamente metrossexual.

Mas tudo isso são mecanismos narrativos para impulsionar a história para seus gloriosos 10 últimos minutos, quando os temas de perda, afeto, vida, morte e o inevitável rio do tempo são resumidos com todo o poder metafórico do bom cinema – cada pessoa na platéia, independente de idade, encontra um ponto de contato com o que vê, e ali coloca sua alma e sua experiência. Ou melhor: ali somos todos crianças, em momentos diferentes de nossas trajetórias.

14 de jun. de 2010

''Vai ser uma viagem", diz Kristen Stewart sobre virar vampira em "Amanhecer"


LOS ANGELES - Kristen Stewart mal pode esperar para cravar os dentes em "Amanhecer," a parte final da série de filmes de sucesso "Crepúsculo," sobre a paixão por um vampiro.
A atriz principal da série, cujo terceiro filme "Eclipse" estreia nos cinemas dos Estados Unidos em 30 de junho, afirmou que, quando a adolescente Bella Swan finalmente se tornar uma dos mortos-vivos em "Amanhecer," ela será uma das vampiras mais "cool" do filme.

"Eu pensei bastante sobre isso e mal posso esperar para de fato acontecer. Vai ser uma viagem, vai ser esquisito," disse Stewart, de 20 anos, a jornalistas durante o fim de semana de entrevistas para promover "Eclipse."
Os filmes "Crepúsculo" giram em torno de Bella e seu romance proibido com o vampiro Edward Cullen. Os livros de Stephenie Meyer se tornaram um sucesso de vendas e os filmes também. O primeiro "Crepúsculo" e o segundo "Lua Nova" arrecadaram, juntos, 1,1 bilhão de dólares nas bilheterias de todo o mundo.
A expectativa dos fãs é grande para "Eclipse," no qual um Exército de vampiros sai à caça de Bella para matá-la. Mas muitos dos que assistiram a "Crepúsculo" argumentam em sites e em outros lugares que o quarto livro, "Amanhecer," é muito sombrio para ser transformado em um filme para o público adolescente.
De fato, o estúdio por trás da saga, o Summit Entertainment, afirmou na semana passada que dividiria "Amanhecer" em duas partes, após uma série de especulações na mídia indicando que a empresa precisaria de dois filmes para contar uma história tão complicada.
Stewart, entretanto, parecia animada com a decisão do estúdio e pelo fato de Bella, em "Amanhecer," ser transformada numa morta-viva pelo amado Edward. A atriz afirmou que ela e outras pessoas envolvidas no projeto sabiam há muito tempo que "Amanhecer" seria transformado em dois filmes.

5 de jun. de 2010

Mais um trecho de A Saga Crepúsculo: Eclipse

Caiu na rede nesta sexta-feira (4/6) mais um trecho do tão esperado A Saga Crepúsculo: Eclipse, terceiro longa baseado na obra homônima da escritora Stephenie Meyer. Nas cenas vimos Bella (Kristen Stewart), Edward (Robert Pattinson) e Jacob (Taylor Lautner) se preparando para enfrentar um exército de vampiros.
No longa, Bella (Kristen) e Edward (Pattinson) estão juntos, mas a relação dos dois está ameaçada pelo aparecimento de Victoria (Bryce Dallas Howard), uma vampira do mal que reúne um exército para iniciar uma guerra contra os Cullen e os lobisomens. E Bella precisa tomar uma grande decisão em sua vida: ela tem que escolher o amor de Edward ou a amizade de Jacob (Lautner), já que a luta entre vampiros e lobisomens continua.
O roteiro é de Melissa Rosenberg e a direção é de David Slade (30 Dias de Noite). A Saga Crepúsculo: Eclipse chega às telonas brasileiras em 30 de junho.

11 de mai. de 2010

ROBIN HOOD (2010)

Inglaterra, século XII. Com a morte do rei da Inglaterra Ricardo I, Robin Hood (Russell Crowe), o experiente arqueiro e ex-integrante do exército da Coroa, viaja para Nottingham, um lugar que sofre com a corrupção de um xerife tirânico (Matthew Macfadyen) e impostos assustadores. Lá, ele se apaixona pela espirituosa viúva Lady Marion (Cate Blanchett), uma mulher cética da identidade e motivações desse guerreiro da floresta. Com o país enfraquecido por décadas de guerras, Robin e seus companheiros – insatisfeitos com o ineficaz governo de um novo rei – iniciam uma grande aventura.

6 de mai. de 2010

Fotos do momento em que Edward pede Bella em casamento em 'Eclipse'


Duas imagens inéditas de 'A Saga Crepúsculo: Eclipse' foram divulgadas, e elas mostram o aguardado momento em que Edward pede Bella em casamento. Repare também na cicatriz da mordida...
Kristen Stewart vive Bella e Robert Pattinson é Edward Cullen.



A história continua com a volta de Edward Cullen e de sua família a Forks. Retorno que traz Bella de volta para sua vida normal ou quase normal. Com a ausência do namorado, ela tornou-se mais próxima do amigo de infância, Jacob Black. Um jovem e apaixonado Lobisomem que vê sua amiga se distanciar dele com o retorno de seus inimigos, os Vampiros Cullen.
Mas há outros perigos em vista, como a aproximação da Formatura e o fim do prazo dado pelos poderosos e temidos Volturi, para Bella tornar-se um deles. Como se não bastasse, a heroína continua sendo perseguida pela Vampira Victoria que em busca de vingança, forma um exército de jovens, fortes e inexperientes Vampiros. Apenas a união entre a alcatéia de Jacob e a família de Edward poderá frustrar os planos de Victoria para matar Bella.
O terceiro volume da saga da jovem Isabella Swan chega aos cinemas em 30 de junho de 2010. 

27 de abr. de 2010

"Ivan Vanko é o outro lado de Tony Stark", diz Mickey Rourke sobre vilão de "Homem de Ferro 2"

Mickey Rourke no papel de Ivan Vanko, vulgo Chicote Negro, vilão de "Homem de Ferro2"

Durante a coletiva de imprensa de "Homem de Ferro 2", o banner que servia de pano de fundo para a entrevista caiu repentinamente. Enquanto os assessores se desesperavam, temendo pelas próprias cabeças, o astro Robert Downey Jr. contava piadas. Em um determinado momento, o astro se levantou e tentou remontar a bandeira com a imagem do herói de armadura. A atitude basicamente reflete o sentimento em torno da sequência do sucesso de 2008, com quase 600 milhões de dólares arrecadados ao redor do mundo. Mesmo que exista um tropeço ou outro no longa, Downey Jr. garante a diversão no papel do fanfarrão milionário Tony Stark, a identidade nada secreta do Homem de Ferro.
"No primeiro filme, quis fazer uma versão mais bacana de mim mesmo, porque nos meus melhores dias eu nunca poderia amarrar os sapatos de Tony", conta Robert Downey Jr., já recuperado de sua façanha na coletiva e agora devidamente sentado para uma entrevista exclusiva para o UOL Cinema. "Na sequência, pude relaxar um pouco e trazer um mais aspectos meus ao personagem." Para isso, o astro chamou o amigo Justin Theroux, que escreveu "Trovão Tropical", e até arriscou uns passos de dança... bêbado e de armadura. "Partimos direto para a comédia, porque a pressão pelo sucesso é maior", confessa o ator. 
"Fomos para a gaiola juntos", completa o diretor Jon Favreau. "Esperamos muito tempo para chegar neste patamar e não queríamos estragar tudo. Queríamos fazer um filme especial." Na cabeça de Favreau e Downey Jr., só havia uma maneira de superar a surpresa que foi o primeiro "Homem de Ferro". "Não queria repetir os erros de vários filmes de super-heróis", responde Favreau. "Então, apresentamos os personagens de Mickey e Scarlett logo no começo, seguindo a linha narrativa sem a obrigação de jogá-los na ação sem o menor sentido." 
Rourke, então, entra na produção como o vilão Chicote Negro, apesar de o nome nunca ser pronunciado, enquanto Scarlett Johansson assume o papel da espiã Natasha Romanoff, personagem que seria de Emily Blunt - mas a atriz precisou cumprir um contrato anterior para estrelar "As Viagens de Gulliver", com Jack Black. "Eu precisava de alguém com ar realmente ameaçador para compensar o humor de Tony Stark e só existe uma pessoa capaz disso no cinema", diz Favreau sobre Rourke. 
"Ivan Vanko é o outro lado da moeda de Stark. Seu pai trabalhou com o pai dele para desenvolver a tecnologia que um dia daria vida ao Homem de Ferro, mas enquanto Tony se transformou em um personalidade famosa, Ivan seguiu por outro caminho e foi preso", detalha Rourke, que treinou o sotaque russo por 4 meses, visitou uma prisão perto de Moscou e foi responsável por duas características marcantes do vilão: o passarinho sempre ao seu lado e o corpo cobertos de tatuagens. "Eu não faria o filme se não tivesse a ave", brinca o grandalhão. "Queria mostrar que ele não é um personagem bidimensional." 
Quem também não desejava o mesmo para sua Viúva Negra era Scarlett Johansson. Apresentada no filme como a nova secretária de Stark, depois que Pepper Potts (Gwyneth Paltrow) é alçada ao posto de presidente da empresa, a beldade tem um grande diferencial em relação aos quadrinhos: ela é uma fiel colaboradora da Shield, organização militar que toma conta das ameaças globais no universo do Marvel Studios – comandada, como sabemos, por Samuel L. Jackson no papel de Nick Fury. 
Com o uniforme preto colado ao corpo, Johansson certamente atrairá a atenção dos fãs com as cenas de lutas e pode ganhar um spin-off em breve. "Vamos ver como eles vão reagir, mas estou dentro se quiserem fazer um filme dela", revela a atriz. "A possibilidade existe", resumiu misteriosamente o presidente de produção da Marvel Entertainment. 
"Homem de Ferro 2" ainda traz uma novidade que não é tão novidade assim. No primeiro filme, o papel de James Rhodes, o guarda-costas de Tony Stark, foi responsabilidade de Terrence Howard (Crash), mas disputas de salário o tiraram da sequência. "Sou amigo dele e conversamos quando topei o trabalho, então, não há nenhuma rusga", garante Don Cheadle ("Hotel Ruanda"), que tem a oportunidade de usar uma armadura cinza e combater o próprio chefe quando o "Máquina de Combate" vira garoto propaganda de uma indústria rival, comandada por Justin Hammer (Sam Rockwell, de longe, a melhor coisa do filme), empresário que deseja se apoderar da tecnologia de Stark para uso militar. 
No meio de toda essa encrenca, Tony Stark ainda descobre que o reator incrustado em seu peito está causando um envenenamento e o playboy perde o controle de sua vida, passando a beber mais e agir de forma caótica. "Cheguei mais magro depois de filmar 'Sherlock Holmes', mas não precisei me importar com meu físico, porque Stark está doente. De certa forma, o drama me deixou mais livre", fala Downey Jr.. 
O exagero de tramas e subtramas tem um efeito negativo em "Homem de Ferro 2". Não deixa o filme mais chato ou confuso, mas perde a simplicidade que o primeiro capítulo trouxe ao universo dos longas baseados em quadrinhos. Por outro lado, não há um 3D capenga como de "Fúria de Titãs" e "Alice no País das Maravilhas" e a ação cavalar ainda mantém a adrenalina em alta, principalmente nas cenas em Mônaco. 
Stark volta ainda mais carismático e engraçado no papel de salvador da pátria. Os efeitos continuam impressionantes. E os fãs vão vibrar com as referências aos quadrinhos (o escudo do Capitão América serve de calço, há uma brincadeira com Thor e o projeto Vingadores, que unirá os heróis do estúdio, ganha mais espaço). Mas as subtramas acabam pouco explicadas. Não que isso sirva de gancho para um continuação. "Odeio finais abertos", admite Favreau. "O próximo capítulo é "Thor". Depois, "Capitão América". Só então o Homem de Ferro retorna para "Os Vingadores". Mas eu estarei de olho como produtor. Não vou deixar ninguém estragar minha criança."