18 de jun. de 2010

Elogiado pelos críticos, "Toy Story 3" chega aos cinemas

Já se vão mais de dez anos, mas os especialistas garantem que valeu a espera. "Toy Story 3" chega neste fim de semana às salas de cinema dos Estados Unidos e do Brasil cercado de elogios por sua qualidade técnica, roteiro e diálogos.
Escrito por John Lasseter e Andrew Stanton e dirigido por Lee Unkrich, todos eles veteranos da Pixar, "Toy Story 3" estreia em 3D, e a maioria de seus personagens foram redesenhados usando um novo software.
Se passaram quinze anos desde o lançamento "Toy Story" e mais de dez desde "Toy Story 2" e, nesse tempo, tanto a Pixar quanto os personagens da saga amadureceram.
Em "Toy Story 3" o tempo passou quase de forma linear. Andy, já um adolescente, está a ponto de ir para a universidade e decide fazer uma "limpeza" em seu quarto para se desfazer de alguns desses brinquedos, com os quais há muito tempo não brinca.
Temendo acabar no lixo, Buzz, Jessie e seus companheiros se escondem em uma caixa com artigos que vão ser doados a uma creche.
Aquilo parece, em princípio, o paraíso, mas quando se dão conta que foram levados à sala de crianças pequenas, que ainda não estão prontas para este tipo de brinquedos, se veem obrigados a planejar uma fuga.
Além dos personagens já conhecidos, a terceira parte da saga traz Ken, "marido" de Barbie, com a voz de Michael Keaton, e Lotso, um urso de pelúcia com cheiro de morango que foi dublado por Ned Beatty.
Tom Hanks continua sendo a voz de Woody e Tim Allen dubla Buzz Lightyear, enquanto Joan Cusack é Jessie, Jodi Benson faz a boneca Barbie e Don Rickles e Estelle Harris emprestam suas vozes ao casal de Senhores Batata.
Ainda não se sabe se "Toy Story 3" conseguirá repetir o sucesso de bilheteria de "Toy Story" e, sobretudo, de "Toy Story 2", com uma arrecadação de mais de US$ 485 milhões, mas os críticos que já viram se mostraram encantados com o filme e asseguram que é a melhor animação dos próximos meses.
Todd McCarthy, crítico veterano e colaborador do site "indieWIRE", escreve, por exemplo, que as terceiras partes das sagas costumam ser os filmes "nos quais o cineasta se perde" mas, para ele, "Toy Story 3" consegue romper com esta maldição.
Marshall Fine, do jornal online "The Huffington Post", afirma que "Toy Story 3" não é só um dos melhores filmes de animação de 2010 como também "um dos melhores filmes do ano em geral" e afirma que a terceira parte da saga é melhor que as duas anteriores.
No popular site de críticas cinematográficas "rottentomatoes.com", "Toy Story 3" obtém uma qualificação de 100%, ou seja, a mais alta possível na página, que considera que "Toy Story 2" é o melhor filme de todos os tempos.
Na mesma semana de estreia do filme foram lançados também um jogo de videogame sobre o filme criado pela produtora Avalanche Software e um aplicativo para iPhone e iPod Touch, com trailers, histórias em quadrinhos e vários jogos, destinados principalmente às crianças.
Entretanto, críticos afirmam que o conteúdo para iPhone e iPod é chato, e questionaram que, apesar de ter sido anunciado como gratuito, os usuários são obrigados a pagar até US$ 9 para conseguirem fazer o download de todos os jogos.

Toy Story 3: nossos brinquedos, nossa história

15 anos atrás, quando Toy Story estreou, o impacto de seu benchmark tecnológico – primeiro longa de animação inteiramente criado por computador – obscureceu o que viria a ser o real trunfo de seus criadores, a Pixar: o extraordinário poder de sua narrativa. Na década e meia que se seguiu, a animação digital multiplicou-se em dezenas de concorrentes, na proporção em que a tecnologia tornou-se mais simples, eficiente, acessível e barata. E no entanto muito pouco dessa concorrência chegou a fazer séria ameaça ao domínio da Pixar no setor. Seu diferencial não é a tecnologia, é a história. Não a forma, mas o conteúdo. Não a eficiência, mas a imaginação.

E assim, 15 anos, muitos recordes de bilheteria e prêmios depois, o ciclo iniciado pelos pioneiros Woody (voz original de Tom Hanks) e Buzz (voz original de Tim Allen) chega ao final. Justo no momento em que a Pixar está em seu apogeu como força de mercado e a animação digital vive um momento de glória graças ao apetite das platéias pela experiência 3D – uma consequência natural da hegemonia estética de games e animação digital.

O primeiro episódio da trilogia era inspirado em lembranças da infância de John Lasseter , então dando seus primeiros passos autônomos depois de anos na animação da Disney, recrutado com uma turma de formados da universidade Cal Arts que também incluía Tim Burton e Brad Bird. Lasseter é o típico baby boomer, a geração da prosperidade pós-guerra, primeira criada à luz da TV mas ainda entretida com brinquedos artesanais herdados de seus pais. A genialidade do primeiro Toy Story era retomar o dilema original de Lasseter e sua geração e torná-la interessante para pais e filhos de outros tempos. A oposição entre o brinquedo “antigo”, representado por Woody, uma marionete típica dos anos 40 e semelhante a um brinquedo que Lasseter tivera na infância, e o brinquedo “moderno”, transformado de um GI Joe (que era o brinquedo original de Lasseter) em um astronauta cheio de comandos automáticos, típico do final do século 20, era ao mesmo tempo uma lembrança gostosa para os pais e um dilema real para a garotada que tambem continuava herdando “velharias”.

A oposição também revelava o tema mais profundo, constante e importante do que viria a ser a trilogia: o poder do tempo. Brinquedos são objetos de grande carga emocional que, desde o começo, são destinados à destruição ou abandono, feitos para marcar etapas na vida de uma pessoa e descartados assim que não atendem mais à curiosidade e à inteligência. 


O tema da natural obsolescência do brinquedo – e o quanto ela marca a passagem de tempo na vida de cada pessoa – foi aprofundado em Toy Story 2, dirigido por Lasseter em 1999. A boneca Jessie (voz original de Joan Cusack), possivelmente contemporânea do cowboy Woody, era resgatada depois de um longo exílio no terrível limbo do depósito, transição inevitável para o brinquedo ainda íntegro mas não mais privilegiado pela atenção de uma criança que se tornou adulto.

Toy Story 3, que estréia hoje em todo o mundo, encara o tema de frente. Dirigido por Lee Unkrich (que co-dirigiu Toy Story 2) TS3 coloca todo o universo dos brinquedos apresentados nos filmes anteriores na encruzilhada fatal de suas breves existências: Andy, o dono dos brinquedos, está agora com 18 anos , completamente desinteressado por qualquer coisa além de meninas, videogames e a iminente ida para a universidade. Que destino terão suas antigas preciosidades?

A platéia infantil que amou o primeiro Toy Story tem, agora, uma idade semelhante à de Andy. Seus pais continuam com as mesmas lembranças, e há uma nova geração inteiramemte à vontade com o 3D (TS3 é em ótimo 3D) para apreciar o frenético ritmo das perseguições e fugas que ocupam o segundo ato da trama, quando os brinquedos vão parar numa creche eTS3 assume um tom divertidíssimo, parte videogame, parte filme noir de prisão. Há um urso de pelúcia mal intencionado, um boneco-bebê sinistríssimo e o obrigatório casal Ken e Barbie, absolutamente metrossexual.

Mas tudo isso são mecanismos narrativos para impulsionar a história para seus gloriosos 10 últimos minutos, quando os temas de perda, afeto, vida, morte e o inevitável rio do tempo são resumidos com todo o poder metafórico do bom cinema – cada pessoa na platéia, independente de idade, encontra um ponto de contato com o que vê, e ali coloca sua alma e sua experiência. Ou melhor: ali somos todos crianças, em momentos diferentes de nossas trajetórias.

14 de jun. de 2010

''Vai ser uma viagem", diz Kristen Stewart sobre virar vampira em "Amanhecer"


LOS ANGELES - Kristen Stewart mal pode esperar para cravar os dentes em "Amanhecer," a parte final da série de filmes de sucesso "Crepúsculo," sobre a paixão por um vampiro.
A atriz principal da série, cujo terceiro filme "Eclipse" estreia nos cinemas dos Estados Unidos em 30 de junho, afirmou que, quando a adolescente Bella Swan finalmente se tornar uma dos mortos-vivos em "Amanhecer," ela será uma das vampiras mais "cool" do filme.

"Eu pensei bastante sobre isso e mal posso esperar para de fato acontecer. Vai ser uma viagem, vai ser esquisito," disse Stewart, de 20 anos, a jornalistas durante o fim de semana de entrevistas para promover "Eclipse."
Os filmes "Crepúsculo" giram em torno de Bella e seu romance proibido com o vampiro Edward Cullen. Os livros de Stephenie Meyer se tornaram um sucesso de vendas e os filmes também. O primeiro "Crepúsculo" e o segundo "Lua Nova" arrecadaram, juntos, 1,1 bilhão de dólares nas bilheterias de todo o mundo.
A expectativa dos fãs é grande para "Eclipse," no qual um Exército de vampiros sai à caça de Bella para matá-la. Mas muitos dos que assistiram a "Crepúsculo" argumentam em sites e em outros lugares que o quarto livro, "Amanhecer," é muito sombrio para ser transformado em um filme para o público adolescente.
De fato, o estúdio por trás da saga, o Summit Entertainment, afirmou na semana passada que dividiria "Amanhecer" em duas partes, após uma série de especulações na mídia indicando que a empresa precisaria de dois filmes para contar uma história tão complicada.
Stewart, entretanto, parecia animada com a decisão do estúdio e pelo fato de Bella, em "Amanhecer," ser transformada numa morta-viva pelo amado Edward. A atriz afirmou que ela e outras pessoas envolvidas no projeto sabiam há muito tempo que "Amanhecer" seria transformado em dois filmes.

5 de jun. de 2010

Mais um trecho de A Saga Crepúsculo: Eclipse

Caiu na rede nesta sexta-feira (4/6) mais um trecho do tão esperado A Saga Crepúsculo: Eclipse, terceiro longa baseado na obra homônima da escritora Stephenie Meyer. Nas cenas vimos Bella (Kristen Stewart), Edward (Robert Pattinson) e Jacob (Taylor Lautner) se preparando para enfrentar um exército de vampiros.
No longa, Bella (Kristen) e Edward (Pattinson) estão juntos, mas a relação dos dois está ameaçada pelo aparecimento de Victoria (Bryce Dallas Howard), uma vampira do mal que reúne um exército para iniciar uma guerra contra os Cullen e os lobisomens. E Bella precisa tomar uma grande decisão em sua vida: ela tem que escolher o amor de Edward ou a amizade de Jacob (Lautner), já que a luta entre vampiros e lobisomens continua.
O roteiro é de Melissa Rosenberg e a direção é de David Slade (30 Dias de Noite). A Saga Crepúsculo: Eclipse chega às telonas brasileiras em 30 de junho.